Publicado: Quinta, 10 de Maio de 2018, 09h26Última atualização em Quinta, 10 de Maio de 2018, 09h36
População poderá se vacinar em todos os postos de vacinação do país durante o Dia D de mobilização contra a gripe
Neste sábado (12), os postos de vacinação de todo o país estarão abertos para a vacinar a população-alvo contra a gripe. As pessoas que fazem parte do grupo prioritário devem procurar as unidades mais próximas para receber a vacina gratuitamente. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participa do Dia D de mobilização contra a influenza, em Brasília (DF). Até o dia 9 de maio, 13,6 milhões de pessoas foram vacinadas no Brasil. Esse total considera o público estimado de pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.
A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o final da campanha, dia 1º de junho. Dessas, 43 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). Até esta quarta-feira (9), 26,7% dessa população receberam a vacina contra a gripe – ou 11,6 milhões de pessoas.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e B/Phuket/3073/2013.
Paixão nacional, o cafezinho tem destaque no desjejum e segue acompanhando o dia a dia das pessoas, no trabalho e nas refeições seguintes. A bebida, que tem várias formas de “tirar”, indo do tradicional coado, ao requintado espresso, é controversa quando se trata da saúde.Os efeitos do café no organismo são controversos, associados com efeitos negativos, por um lado, e protetor, de outro. Passam pela associação com o aumento da pressão arterial, os níveis de colesterol e chegam a ter considerado um efeito protetor contra doenças cardiovasculares e estimulador do metabolismo.
A publicação Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação, produzida pelo Ministério da Saúde junto com a Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que “os efeitos do café no organismo derivam de substâncias bioativas como a cafeína, estimulante do sistema nervoso e do músculo cardíaco; ácidos clorogênicos, que possuem atividade anticancerígena e propriedades antioxidantes; e diterpenos, relacionados com o metabolismo lipídico”.
Uma linha estudada trata da ação antioxidante do café, por ser uma das fontes dietéticas mais ricas de ácidos clorogênicos, um polinefol vegetal. Isso indica a inibição de inflamações e risco menor de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias. Mas o consumo em excesso, de mais de três xícaras por dia, em média, pode causar algum tipo de mal e estar a associado com pressão alta ou gerar ansiedade.
É o que explica a nutricionista, barista e docente do Senac de São Paulo, Maria Carolina Lazzarini. “O café está associado a milhares de benefícios. É antioxidante, ajuda no emagrecimento, na prevenção de várias doenças e seu uso diário acaba ajudando em questões como stress e prevenção da doença de Alzheimer. A chave está na quantidade. No consumo sem exagero”, afirma.
Segundo Lazzarini, a maneira como o café é produzido também afeta suas propriedades e, claro, o sabor. Entre os pecados estão deixar a água ferver, colocar pó demais (o recomendado é 10 gramas para cada 100ml) e fazer líquido demais e deixar esquentando na cafeteira ou guardado na garrafa térmica. O prazo limite para reaproveitar a bebida é de 30 minutos.
O livro Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação reforça esse ponto. “A relação entre o consumo de café e a elevação dos níveis séricos de colesterol, encontrados em alguns estudos, parece estar relacionada ao modo de preparo da bebida. Cafés turco ou fervido possuem maiores concentrações de cafestol, substância responsável pelo aumento dos níveis séricos de LDL-c, do que os cafés filtrados ou instantâneos”.
Dicas
– Prepare somente a quantidade de bebida que vai ser consumida imediatamente;
– Se for utilizar coador de pano, lave somente com água;
– Filtro de papel deve ter o mesmo tamanho e forma do porta-filtros
– Não compacte, nem aperte a camada de café no filtro
– Escalde o bule ou garrafa térmica pouco antes de fazer a bebida
– A água deve ser pura e limpa, preferencialmente filtrada ou mineral
Tipos de preparo
Filtragem
É a forma de fazer o tradicional cafezinho, com o pó acondicionado em um filtro, de papel ou de pano, com adição de água quente não fervente por cima.
Percolação
Forma mais comum na Europa, o pó de café vai no centro de um equipamento moka que, na chama do fogão, ferve a água e pressiona o café líquido para um recipiente
Prensagem
Popular nos Estados Unidos, mas conhecido por prensa francesa, tem o pó de café misturado com água quente, que passa por um filtro e é pressionado por um êmbolo.
Pressão
O café expresso é moído na hora e vai em um filtro que sofre uma pressão de água a 90ºC e 9Kg de pressão durante 30 segundos, gerando uma bebida cremosa e aromática.
Paixão nacional, o cafezinho tem destaque no desjejum e segue acompanhando o dia a dia das pessoas, no trabalho e nas refeições seguintes. A bebida, que tem várias formas de “tirar”, indo do tradicional coado, ao requintado espresso, é controversa quando se trata da saúde.Os efeitos do café no organismo são controversos, associados com efeitos negativos, por um lado, e protetor, de outro. Passam pela associação com o aumento da pressão arterial, os níveis de colesterol e chegam a ter considerado um efeito protetor contra doenças cardiovasculares e estimulador do metabolismo.
A publicação Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação, produzida pelo Ministério da Saúde junto com a Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que “os efeitos do café no organismo derivam de substâncias bioativas como a cafeína, estimulante do sistema nervoso e do músculo cardíaco; ácidos clorogênicos, que possuem atividade anticancerígena e propriedades antioxidantes; e diterpenos, relacionados com o metabolismo lipídico”.
Uma linha estudada trata da ação antioxidante do café, por ser uma das fontes dietéticas mais ricas de ácidos clorogênicos, um polinefol vegetal. Isso indica a inibição de inflamações e risco menor de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias. Mas o consumo em excesso, de mais de três xícaras por dia, em média, pode causar algum tipo de mal e estar a associado com pressão alta ou gerar ansiedade.
É o que explica a nutricionista, barista e docente do Senac de São Paulo, Maria Carolina Lazzarini. “O café está associado a milhares de benefícios. É antioxidante, ajuda no emagrecimento, na prevenção de várias doenças e seu uso diário acaba ajudando em questões como stress e prevenção da doença de Alzheimer. A chave está na quantidade. No consumo sem exagero”, afirma.
Segundo Lazzarini, a maneira como o café é produzido também afeta suas propriedades e, claro, o sabor. Entre os pecados estão deixar a água ferver, colocar pó demais (o recomendado é 10 gramas para cada 100ml) e fazer líquido demais e deixar esquentando na cafeteira ou guardado na garrafa térmica. O prazo limite para reaproveitar a bebida é de 30 minutos.
O livro Desmistificando Dúvidas Sobre a Alimentação reforça esse ponto. “A relação entre o consumo de café e a elevação dos níveis séricos de colesterol, encontrados em alguns estudos, parece estar relacionada ao modo de preparo da bebida. Cafés turco ou fervido possuem maiores concentrações de cafestol, substância responsável pelo aumento dos níveis séricos de LDL-c, do que os cafés filtrados ou instantâneos”.
Dicas
– Prepare somente a quantidade de bebida que vai ser consumida imediatamente;
– Se for utilizar coador de pano, lave somente com água;
– Filtro de papel deve ter o mesmo tamanho e forma do porta-filtros
– Não compacte, nem aperte a camada de café no filtro
– Escalde o bule ou garrafa térmica pouco antes de fazer a bebida
– A água deve ser pura e limpa, preferencialmente filtrada ou mineral
Tipos de preparo
Filtragem
É a forma de fazer o tradicional cafezinho, com o pó acondicionado em um filtro, de papel ou de pano, com adição de água quente não fervente por cima.
Percolação
Forma mais comum na Europa, o pó de café vai no centro de um equipamento moka que, na chama do fogão, ferve a água e pressiona o café líquido para um recipiente
Prensagem
Popular nos Estados Unidos, mas conhecido por prensa francesa, tem o pó de café misturado com água quente, que passa por um filtro e é pressionado por um êmbolo.
Pressão
O café expresso é moído na hora e vai em um filtro que sofre uma pressão de água a 90ºC e 9Kg de pressão durante 30 segundos, gerando uma bebida cremosa e aromática.
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, ou simplesmente Dia Mundial do Autismo, é comemorado dia 2 de Abril.
A data serve para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o Autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.
Origem do Dia Mundial do Autismo
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer a todos.
Dia do Autismo no Brasil
No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é o mesmo em todo o lugar, ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com a doença.
Nesta data, vários pontos turísticos do país são iluminados de azul, cor que simboliza o Autismo.
O que é o Autismo?
O Autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por “Transtornos de Espectro Autista” – TEA.
Os sintomas do autismo são: fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem, dificuldades de relacionamento, por exemplo. No entanto, vale ressaltar que o autismo é único para cada pessoa. Existem vários níveis diferentes de autismo, até mesmo pessoas que apresentam o transtorno, mas sem nenhum tipo de atraso mental.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (24) duas medidas que visam melhorar a qualidade e o acompanhamento dos serviços farmacêuticos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira é a inclusão do profissional farmacêutico no código de identificação do SUS, reconhecendo-os como profissionais da saúde. Com isso os farmacêuticos terão melhores condições para acompanhar os tratamentos oferecidos pelo sistema, de forma a checar se a dosagem dos medicamentos está correta e se os resultados estão dentro do esperado.
A outra medida anunciada, durante a reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia, foi o lançamento do projeto-piloto do Programa de Cuidados Farmacêuticos, que beneficiará pacientes portadores de hepatite e artrite reumatóide com orientações e acompanhamento sobre o uso racional de medicamentos. A expectativa é que além de se evitar os riscos de falhas no tratamento por conta do uso inadequado de medicamentos, o governo consiga economizar nos gastos com ações voltadas à saúde. O projeto-piloto será implementado inicialmente em São Paulo, na Bahia e no Distrito Federal. Até o final do ano será estendido a outros sete estados.
“Estamos investindo na qualificação da assistência farmacêutica e na estruturação das farmácias dos municípios, bem como na articulação para a aquisição de mais medicamentos, de forma a ampliar o acesso da população com menos recursos”, disse o ministro Ricardo Barros. Segundo ele, o critério da área técnica para a escolha das localidades onde o programa começará a ser aplicado foi o custo-benefício dos investimentos. “Será onde o investimento dará mais retorno, facilitando acesso e qualidade para o atendimento às pessoas”.
Sobre a incorporação dos farmacêuticos no código de identificação do SUS, o ministro disse que a medida foi adotada porque, como não havia um código específico, o sistema não tinha como avaliar e quantificar, no seu âmbito, a produção e a atuação dos farmacêuticos. “Com esse código, todos procedimentos que eles fazem são lançados e identificados. Com isso podemos avaliar a qualidade do trabalho, a eficácia, e comparar o desempenho entre eles, de modo a podermos escolher a melhor prática e divulgá-la para todos”, justificou o ministro.
Segundo o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge da Silva, a medida é uma “reivindicação antiga” dos farmacêuticos, que terá “grande alcance social”, além de ser um “grande ganho” para a atividade farmacêutica do país. “De uma vez por todas passaremos a ser profissionais da saúde. Tínhamos um papel que era praticamente voltado para a entrega do produto (medicamento). Hoje passamos a ser cuidadores da saúde das pessoas”, Jorge da Silva.
Apesar de não saber precisar o número de farmacêuticos que atuam no SUS, Jorge da Silva disse que há um “bom número” de profissionais disponíveis para exercer esse papel. “E a partir desses programa, com certeza haverá muito mais farmacêuticos trabalhando no SUS. Já somos 215 mil farmacêuticos em todo o país, número que é suficiente”, disse, ao destacar que, entre as atribuições específicas desse profissional, estão a dispensação de medicamentos, o acompanhamento fármaco-terapêutico, a conciliação medicamentosa, e o rastreamento em saúde.
Programa
A escolha da hepatite e da artrite rematóide para dar início ao Programa de Cuidados Farmacêuticos se deve à oferta de novos medicamentos no mercado para essas patologias. “Aproveitamos essas novas técnicas para mudar o formato de aquisição. Vamos tratar todas pessoas diagnosticadas com hepatite C. Mas vamos pagar pela cura, e não pelo medicamento. É um modelo novo que garante a eficácia do investimento do recurso público. Reduzimos o preço do tratamento de US$ 9 mil para US$ 3 mil. Essa eficiência nos permitirá atender a todos”, argumentou o ministro Ricardo Barros.
No caso da artrite reumatóide, segundo o ministro, o novo protocolo dá prioridade na compra de um medicamento mais barato, que está na primeira linha de tratamento,. “Aqueles que não responderem a esse tratamento receberão medicamentos biológicos mais caros. Vamos também acompanhar [os problemas decorrentes da] a judicialização, em especial as sentenças judiciais com prescrição diferente da bula”, disse o ministro. “Nesses casos, devolvemos e mandamos verificar porque são medicamentos de alto custo que não podem ser aplicados simplesmente para favorecer o laboratório que fornece o medicamento”, acrescentou.
Febre Amarela
Ao comentar os resultados do boletim da febre amarela, ele disse que tudo está dentro do previsto. “Comparado com o ano passado, temos ainda menos casos e óbitos, embora este ano o impacto da circulação do vírus seja em uma população muito maior do que a que tinha sido atingida no ano passado”. O ministro lembrou que 20 milhões de pessoas serão vacinadas na campanha que será deflagrada.
Perguntado sobre se os casos teriam relação com a tragédia ocorrida com o rompimento da barragem do Fundão, próxima ao município de Mariana, em novembro de 2015, Barros disse que “não há nenhum estudo técnico que comprove que esse desequilíbrio ambiental tenha afetado a proliferação do mosquito que transmite a febre amarela silvestre”.
A partir de janeiro de 2018, o Ministério da Saúde passa a adotar novo formato de transferência de verbas federais.
A proposta unifica os recursos e fortalece a execução das ações em saúde em todo país, além de garantir o melhor acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente os repasses da saúde são realizados por meio de seis blocos de financiamento temáticos. Agora, os repasses serão feitos em duas categorias: custeio de ação e serviços públicos de saúde e o bloco de investimento.
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a medida diminui a burocracia e evita que recursos fiquem parados nas contas dos municípios. “Estamos estabelecendo um modelo de repasse onde passaremos recursos apenas para custeio e investimento. Essa ação vai permitir mais flexibilidade ao gestor na aplicação do recurso durante o ano. Com isso, vamos simplificar a prestação de contas, diminuir a burocracia e dá autonomia ao município e ao conselho municipal de saúde”, afirmou o ministro. Continuar lendo →
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão do Ministério Público Federal, pediu nesta quinta-feira (7) ao ministro da Saúde, Ricardo de Barros, informações sobre a efetiva implementação da política brasileira para o direito à saúde mental.
Durante a última reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada em setembro deste ano, o Ministério da Saúde anunciou que pretende reestruturar as principais ações e serviços da área.
Entre as modificações propostas estaria a manutenção de leitos em hospitais psiquiátricos, a ampliação de recursos para comunidades terapêuticas e a limitação na oferta de serviços extra-hospitalares. As medidas afrontam as diretrizes da política de desinstitucionalização psiquiátrica, prevista na Lei 10.216/2001, além de violar as determinações legais no que se refere à atenção e cuidado de pessoas com transtorno mental estabelecidas também na Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência e na Lei Brasileira de Inclusão. Continuar lendo →
O dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro e representa a luta dos negros contra a discriminação racial.
O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo território nacional. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro “Zumbi”, que lutou contra a escravidão no Brasil.
A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações que sucederam a época de escravidão sofreram diversos níveis de preconceito.
A data foi estabelecida pelo projeto Lei n.º 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, somente em 2011 a lei foi sancionada (Lei 12.519/2011) pela presidente Dilma Rousseff.
Em alguns estados do país, o Dia da Consciência Negra é feriadocomo no Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Continuar lendo →
Anualmente a campanha do Novembro Azul tem como objetivo informar a população sobre o que é o câncer de próstata. Um dos focos da mobilização mundial é incentivar os homens a manterem consultas de rotina com urologista. O especialista é capaz de realizar uma avaliação individualizada sobre o risco de desenvolvimento do câncer de próstata.
O câncer de próstata é a doença que mais acomete o homem (excetuando-se o câncer de pele não melanoma), e a segunda causa de morte por câncer na população masculina, atrás apenas do câncer de pulmão. No Brasil, anualmente, mais de 61 mil pacientes são diagnosticados com a doença.
“Infelizmente, hoje em dia dois em cada dez pacientes com câncer de próstata são diagnosticados em fases mais avançadas da doença, o que torna o tratamento mais difícil”, pondera o urologista Rafael Buta.
Apesar da gravidade, a maioria das vezes a doença tem instalação e desenvolvimento lento. Nas fases iniciais o paciente não apresenta sintomas relacionados ao câncer de próstata, porém com o passar do tempo, o tumor cresce e pode ocasionar sangramentos, obstrução do jato urinário e dor na pelve. Em fases mais avançadas, as células malignas podem espalhar-se pelo corpo, causando lesões nos ossos, pulmões e outros órgãos.
Divulgação/Shutterstock
De acordo com o médico, a principal forma de prevenir o câncer de próstata ainda é com detecção precoce da doença. Exames iniciais como dosagens do PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico) e o exame físico da próstata são fundamentais. “Quando a próstata sofre algum dano, seja ele decorrente de inflamação, infecção, crescimento benigno ou surgimento de câncer, o PSA é detectado em valores mais altos no sangue”, exemplifica Rafael.
Caso o PSA e o exame físico estejam alterados, o urologista solicita uma biópsia da próstata. Nesse procedimento são retirados fragmentos da glândula e analisados pelo patologista. Somente assim é possível afirmar com certeza o diagnóstico de câncer de próstata.
A partir dos 50 anos todo homem deve consultar um urologista regularmente para uma avaliação individualizada. Por meio desta avaliação inicial, que inclui analise dos fatores de risco, o médico define a periodicidade de realização dos exames. Caso o paciente seja negro ou tenha parentes de primeiro grau com história de câncer de próstata, o indicado é que a avaliação seja iniciada aos 45 anos.